06

out

2015

Estudantes participam de Programa de Educação Ambiental da ONF Brasil

Por forest

Durante doze dias, alunos de oito escolas de Cotriguaçu, no Noroeste de Mato Grosso e a 941 km de Cuiabá, participaram do Programa de Educação Ambiental da ONF Brasil. A partir de atividades como observação da natureza, vivências e trilhas sensoriais, as crianças tiveram a oportunidade de ampliar o olhar sobre o espaço onde moram, além de desenvolver conceitos sobre agroflorestas, polinização e da importância da agricultura familiar para a segurança alimentar.

Ao todo, foram atendidas 233 pessoas entre crianças, jovens e adultos, entre os dias 14 e 25 de setembro, na fazenda São Nicolau, onde é desenvolvido um projeto de reflorestamento. Destas, trinta participaram do intercâmbio com agricultores, pecuaristas, coletores de castanha do Brasil e coletores de castanha de babaçu das comunidades de Ouro Verde, Santa Clara, Nova Esperança, Novo Horizonte, da linha CDR 09, Vale Verde e Linha 15, além de uma agricultora de Cotriguaçu. “São pessoas que desenvolvem boas práticas e partilham conhecimentos que contribuem para criar hábitos diários de preservação da floresta Amazônica”, comenta a coordenadora do Programa, Lótus Reuben.

Neste dia a equipe do programa da ONF Brasil, composta por educadores do Grupo Semente e Alegrís Brinquedos e Brincadeiras, contou com a participação de três pessoas do Instituto Centro de Vida – ICV, responsáveis pela articulação e mobilização dos participantes na região do PA Nova Cotriguaçu, onde desenvolvem um trabalho de Educomunicação. (http://www.icv.org.br/site/2015/09/28/cotriguacu-jovens-rurais-elaboram-video-que-sera-apresentado-no-4o-encontro-de-saberes-e-sabores/)
Micheli Sierra desenvolveu, junto com a coordenadora do programa, Lótus Reuben, o Tapetão Ecológico. Um jogo de tabuleiro gigante onde as crianças aprendem sobre temas como florestas, biodiversidade, queimadas, desmatamento e agrotóxicos. Para ela, é importante quando o aprendizado é feito de forma lúdica. “Conforme as crianças iam respondendo as perguntas, elas ganhavam uma castanha, e aquele que ficava por último era o ganhador, pois recebia mais castanhas por ter ficado mais tempo no jogo”, explica.

Além do jogo, outra experiência trabalhada com os estudantes foi a “sensitrilha”, uma trilha percorrida na floresta com os olhos vendados para poder aguçar outros sentidos como o olfato e audição e perceberem sons de pássaros e insetos, aromas de flores, despertando emoções que não sentiriam com os olhos abertos. O ápice da sensitrilha é quando chegam ao rio Juruena, afluente do Tapajós, um dos mais importantes da região, mas desconhecido por parte dos alunos.

Outra ação do programa de Educação Ambiental é a demonstração de como se fazer compostagem. As crianças aprendem a misturar restos de alimentos com pó de serra para a formação de adubos orgânicos. “As crianças também visitaram o viveiro da fazenda e viram, na prática, como é feito o reflorestamento, desde a seleção de sementes até o plantio das mudas”, destacou Micheli.

Em sua 15ª edição, o programa inovou em incluir crachás em papel-semente, que os participantes podem levar para casa e iniciar o plantio de uma horta. A agricultora, produtora de palmito de pupunha e coletora de castanha do Brasil, Veridiana Vieira, fez parte da equipe de educação ambiental em um dos dias de atividades. Ela é um dos exemplos da região que produzir de forma sustentável na região amazônica é possível, além de ser gratificante, pois amplia o leque de opções para manutenção da vida na floresta e geração de renda para as pessoas da região.

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