25

jul

2016

Sema multa madeireiras em R$ 486 mil por receptar madeira ilegal

Por forest
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Ação integrada do serviço de inteligência do órgão ambiental, da Polícia Militar e do Batalhão Ambiental resultou na prisão de três pessoas. O flagrante de desmatamento ilegal foi feito em uma fazenda de Nova Ubiratã (Foto: Sema)

 

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) promoveu uma ação integrada de combate ao desmatamento, exploração e comercialização ilegal de madeira entre os dias 04 e 16 de julho, em conjunto com o Batalhão de Polícia Militar e Proteção Ambiental (BPMPA), no município de Nova Ubiratã (502 km ao norte da capital) e região, onde apreendeu em uma esplanada no interior de uma fazenda 138 toras, totalizando 171 m³ de produto florestal.

Paralelamente, entre os dias 11 e 15, fiscalizou também as madeireiras indicadas como receptoras dessa madeira retirada ilegalmente, onde foram constatadas divergências de estoques autorizados daqueles existentes, configurando ilícito ambiental, o que resultou na aplicação de multas na ordem de R$ 486,9 mil, além de condução de um infrator para delegacia, por dificultar ação fiscalizatória.

Conforme o superintendente de Fiscalização da Sema, major Fagner Nascimento, no dia 7 de julho, as equipes flagraram a exploração ilegal de madeira em uma propriedade rural no município de Nova Ubiratã, surpreendendo pessoas transportando madeira no interior da fazenda. Toda a madeira foi apreendida, assim como dois caminhões, um trator, uma camionete que se encontrava no local, duas pessoas foram conduzidas para delegacia por conta da prática ilegal.

Após o flagrante, foi levantado pelas equipes de inteligência que a madeira retirada seria transportada para duas grandes madeireiras nas proximidades. “Esse produto do crime ambiental seria ‘esquentado’ por um plano de manejo florestal sustentável (PMFS), localizado nas adjacências da área explorada ilicitamente”, explica Nascimento.

O volume de madeira foi doado à Prefeitura Municipal de Glória do Oeste para construção de pontes e melhorias na infraestrutura da cidade. O dano ambiental causado na fazenda foi quantificado a partir do uso de imagens de satélite, resultando em 1.672,99 hectares de exploração seletiva (retirada aleatória de árvores com interesse comercial) e 105,24 ha de desmatamento corte raso, ambos os danos ocorreram em área de Reserva Legal.

Fonte: Rose Domingues/ Sema

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