19
maio
2017
Desde setembro de 2016, o plantio para consumo na fazenda foi retomado com o apoio da nova gestão da ONF Brasil. A prática transformou o espaço em uma unidade experimental demonstrativa. Colaboradores e pesquisadores testam diferentes consórcios entre espécies de plantas alimentícias e utilizam a adubação por meio da compostagem dos resíduos orgânicos da cantina.
Desde a aquisição da São Nicolau pela ONF Brasil em 1998, já havia um espaço reservado para culturas agrícolas. Devido à predação de animais como a capivara e o porco do mato, essa terra era apenas esporadicamente utilizada para o plantio de milho ou mandioca. Contudo, a dificuldade na logística para a compra de alimentos – somada ao hábito dos colaboradores da fazenda de produzirem o seu próprio alimento – estimularam a reativação da chamada “roça”. O entusiasmo dos funcionários da fazenda, como o Francisco de Assis Nunes (mais conhecido como Quim), foi a fagulha para iniciar a prática de forma autônoma com o cultivo de quiabo e bananas.
Atualmente, são produzidos também melancia, melão, abóbora, jiló, pepino e berinjelas. Esta última verdura resultou de uma safra recorde em abril. A variedade de produtos oferecidos no refeitório aumentou e, com o apoio dos pesquisadores da ONF Brasil, iniciaram-se estudos sobre formas de inibição da predação da roça por parte dos animais e sobre um sistema de irrigação por gotejamento. O conhecimento produzido pelas práticas sustentáveis na produção de alimento poderá ser posteriormente compartilhado e replicado pelos agricultores da região.
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Fazenda São Nicolau, Cotriguaçu - MT