bag-1245954_1280

Foto: Tim Gouw/ Pixabay/ Domínio Público

A ONF Brasil oferece vaga de Assistente Administrativo(a) baseado(a) no escritório de Cuiabá.

A função principal do(a) Assistente Administrativo na ONFB é a assessoria à Direção na área de gestão.
No cotidiano o(a) Assistente Administrativo tem relação com os funcionários da empresa,
fornecedores e clientes, pesquisadores e estagiários envolvidos no projeto. A maioria dos
financiadores hoje são franceses.

Condições
– Regime de contratação: CLT, 44 horas semanais. Tempo indeterminado. + Plano de saúde empresarial
+ seguro de vida empresarial. Remuneração conforme experiência a negociar no processo de seleção.
– Disponibilidade imediata (início dos trabalhos no máximo 01/10).

Acesse aqui o edital completo.

Na natureza existe uma diversidade de espécies de formiga que cultivam fungos para a alimentação. Essas formigas, chamadas de formigas cultivadoras, adubam os fungos com pedaços de folhas, insetos mortos e fragmentos vegetais. Esses insetos são um dos poucos grupos do reino animal que praticam agricultura.

Da direita para a esquerda, Corina Barrera, Emilia Albuquerque, Fredrick Larabee,Ted Shultz, Christian Rabeling e Ricardo Vicente (Foto: Corina Barrera/ ONF Brasil).

Da direita para a esquerda, Corina Barrera, Emilia Albuquerque, Fredrick Larabee,Ted Shultz, Christian
Rabeling e Ricardo Vicente (Foto: Corina Barrera/ ONF Brasil).

Para compreender melhor a natureza das interações entre esses seres vivos, o grupo de mimercólogos e micólogos nacionais e internacionais esteve, entre 3 e 10 de outubro, na Fazenda São Nicolau para o estudo das formigas e fungos existentes na região. A saída é parte de uma expedição que vem percorrendo a América do Sul para investigar as relações mutualísticas entre formigas e fungos no continente.

De acordo com Ricardo Vicente, pesquisador do Laboratório AntMor do Museu Emilio Goeldi que integrou o grupo de pesquisa, na América do Sul, foram disponibilizadas iscas de arroz no solo em diferentes localidades da Fazenda. Então, os pesquisadores seguiram as formigas que apareciam para coletar a isca até os ninhos, que foram escavados para a coleta de indivíduos.

A ONF Brasil apoiou os pesquisadores vindos do Museu Nacional de História Natural do Smithsonian, do Centro de Pesquisa em Insetos Sociais da Universidade do Estado do Arizona, do Laboratório AntMor do Museu Emilio Goeldi e da Universidade Estadual Paulista – UNESP na coleta de diferentes gêneros de fungos e formigas nas variadas formações vegetais da Fazenda São Nicolau. O material coletado contribui para o estudo de sistemática e taxonomia
desses seres vivos e para uma compreensão mais profunda da interação entre eles. A expedição segue para outras regiões do Brasil e países vizinhos e está prevista para acabar em novembro.

Projeto de proteção à harpia na Amazônia 1

Filhote de harpia registrado por foto de celular (Foto: Acervo do projeto “Construindo uma estratégia para a conservação da harpia na Amazônia”)

Os pesquisadores do projeto “Construindo uma estratégia para a conservação da harpia na Amazônia” monitoram atualmente sete ninhos de harpias no Arco do Desmatamento. A região Amazônica é o último refúgio da ave, ameaçada devido à perda de seu habitat natural com o desmatamento e ao abate das harpias em retaliação a predação de animais domésticos. O grupo de estudiosos, liderado pelo mestre em Ecologia e Conservação da Biodiversidade Everton Miranda, instala duas câmeras fotográficas em cada ninho encontrado para monitorar o comportamento das harpias e propor estratégias para defender a espécie.

Os sete pontos atuais de observação se localizam nos municípios mato-grossenses de Cotriguaçu, Parnaíta e Juruena. Os equipamentos nos ninhos de Aripuanã, Nova Bandeirantes e Apiacás foram removidos, resultando em mais de cinco mil fotos para análise dos hábitos da águia. Até o momento, as harpias não apresentaram nenhuma reação negativa às câmeras, como abandonar o ninho devido às atividades do projeto. Não houve mal funcionamento dos equipamentos fotográficos instalados e a taxa de descoberta de ninhos pela equipe é a maior entre os grupos de pesquisa sobre o tema.

Nem mesmo o ataque eventual da águia, protegendo o seu filhote, desanimou os estudiosos. O Everton sofreu a investida de uma harpia quando subia a árvore do ninho e pôde se defender ao firmar a perna na corda de escalada, se posicionando de frente para a ave. No último instante e a poucos metros de distância, a águia, que se aproximava com alta velocidade, desviou do alvo e pousou em um galho a quatro metros da cabeça do pesquisador. Quando Everton estava no chão, a ave também atacou o escalador profissional que acompanha as ações do projeto, Roberto Stofel.

A subida na árvore, no entanto, foi necessária para detectar a exata fase do ciclo reprodutivo do casal de harpias. Afinal, o projeto não introduz câmeras durante a reconstrução de ninhos ou em ninhos com ovos – o filhote deve ter mais de 15 dias de vida para a instalação do equipamento.

 

Projeto de proteção à harpia na Amazônia 2 Projeto de proteção à harpia na Amazônia 3

A águia em diferentes poses capturadas pelas câmeras instaladas pelos pesquisadores (Foto: Acervo do projeto “Construindo uma estratégia para a conservação da harpia na Amazônia”)

 

Outro desafio que os pesquisadores enfrentam cotidianamente é a ação dos moradores locais. Os produtores rurais ameaçam as harpias, pois estas aves podem se tornar predadores de animais domésticos em áreas nas quais a floresta foi removida. Em 2016, o projeto realizou extensas entrevistas sobre a predação de animais domésticos e as análises poderão identificar ações para prevenir os ataques por parte das águias. Existe a intenção de, por exemplo, indenizar os produtores por aves, leitões, cães, e gatos mortos pelas harpias.

A promoção do turismo de observação de aves é uma outra estratégia para valorizar as águias, inclusive com retornos financeiros para os moradores locais. O projeto iniciou a articulação com uma importante empresa de turismo para a implantação de torres de observação de ninhos da harpia. O turismo responsável e cuidadosamente regulado deve contribuir para a conservação da espécie. A proposta é que, através da empresa, o turista pague uma taxa diária para o dono da propriedade, gerando empregos verdes na região e integrando a floresta preservada às economias locais.

No trabalho de procura dos ninhos, os principais aliados são os coletores de castanhas, que tiram o sustento da floresta. Em diversas ocasiões, eles encontram ninhos em castanheiras e mostram para os pesquisadores, recebendo a recompensa de 500 reais. O valor é a principal motivação para qualquer pessoa que trabalha no habitat da harpia entrar em contato com o projeto.

As atividades recebem patrocínio da ONF Brasil, Idea Wild, Rainforest Biodiversity Group, The Explorer’s Club, Rufford Small Grants e Mohamed Bin El Zayed Species Conservation Fund.

homologacao

 

Após a análise de currículos e entrevista presencial, a profissional Eliane Monica Paro foi escolhida para o cargo. A seleção se refere ao Termo de Referência 001/ONFB/2016, aberto no período de 01 a 30 de Agosto de 2016. A principal função da Eliane será assessorar a direção da ONF Brasil. As atividades a serem desenvolvidas compreendem o auxílio na elaboração de relatórios, na preparação de reuniões e na redação de atas. Também são de responsabilidade da profissional a organização do encontro do Comitê Técnico e Científico dos projetos, o controle do fluxo financeiro e dos recursos humanos.

A experiência prévia da Eliane em atividades necessárias ao bom desempenho da função foi considerada no momento da seleção. Para mais informações, clique aqui e faça o download do aviso de homologação.

Nogent-sur-Marne na França (Foto: C. Arruda)

Nogent-sur-Marne na França (Foto: C. Arruda)

 

A diretora da ONF Brasil, Cleide Arruda, está na sede da ONF international em Nogent sur Marne – próximo a Paris – para o evento interno anual que apresenta o desempenho dos projetos e os desafios para o ano seguinte. O seminário ocorre de 22 a 26 de agosto e conta também com a participação de gestores da Guiana Francesa, Camarões, Gabão e região andina.

A apresentação da Cleide Arruda está prevista para o final da manhã do dia 23. A palestra foi intitulada “ONF Brasil: dados, equipe e questões de desenvolvimento”.

O projeto Plataforma Experimental para gestão dos Territórios Rurais da Amazônia Legal (PETRA) também será debatido em reunião com outras iniciativas de REDD+, mecanismos de Redução de Emissões de gases de efeito estufa provenientes do Desmatamento e da Degradação florestal. A coordenadora executiva do PETRA, Christelle Ndagijimana, estará presente para a discussão no dia 25.

O encerramento do seminário prevê uma visita à Floresta de Rambouillet.

Foto: Acervo da ONF Brasil

Foto: Acervo da ONF Brasil

 

A ONF Brasil recebeu novo veículo da Peugeot para apoiar as atividades desenvolvidas pelo projeto Poço de Carbono Florestal Peugeot-ONF (PPCFPO) na Fazenda São Nicolau em Cotriguaçu (MT). O modelo 208 GT ganhou os adesivos da marca do PPCFPO e está preparado para a locomoção e o transporte, facilitando os vários intercâmbios da fazenda, os estudos e as pesquisas.

O motor do carro é o 1.2 puretech flex, que pretende garantir o máximo de desempenho com a redução de consumo de combustível. A tecnologia diminuiu as emissões de gás carbônico. Segundo a revista digital “Car and Driver”, o modelo 208 GT alcançou a primeira posição no comparativo entre carros hot hatches – ou esportes compactos.

Os veículos da Peugeot estão de acordo com o Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), criado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).